Você já dever ouvido falar pelo menos uma vez na vida que adoçantes artificiais provocam câncer ou que ajudam a emagrecer. Ambas as afirmações estão equivocadas após estudos feitos que comprovaram o contrário, de acordo com Henrique Suplicy, endocrinologista.
Um estudo recente feito pela Universidade Purdue (EUA) mostrou que os adoçantes artificiais acabam gerando mais vontade de comer doces. Isso acontece porque não fornecem calorias ao organismo, o que o faz querer obtê-las ainda mais. Ou seja, esse composto serve apenas para o controle de peso por conterem menor número de calorias.
Segundo a nutricionista Cynthia Antonaccio, nutricionista o uso de adoçantes artificiais tem determinados propósitos. “Eles são indicados em caso de dietas com restrição de sacarose, frutose ou glicose”, explica e aponta também sua utilização para quem deseja perder peso ou sofre de diabetes.
Outro ponto a ser destacado sobre alimentos adoçados com a substância é que não significa que será isento de calorias. Eles podem, por exemplo, ter uma grande quantidade de gordura, o que o tornará bastante calórico.
Atualmente existem inúmeros tipos de adoçantes artificiais no mercado que atendem a diversos tipos de dietas. Saiba quais são e suas características a seguir!
Confira os tipos de adoçantes artificiais:
ASPARTAME: artificial, seu poder adoçante é 200 vezes maior que o do açúcar. Fornece 4 cal por grama. Vai bem em líquidos, mas não pode ser usado para cozinhar, pois o aquecimento faz com que ele perca o seu poder dulcificante. Há alguns anos já, o aspartame vem sendo alvo de especulações que sugerem que o seu consumo poderia levar a uma série de doenças, entre elas tumores no cérebro. A Associação Americana de Diabetes, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA, e a própria Anvisa afirmam não haver evidências de que ele possa causar algum mal -Foto: Getty Images
IDA (Ingestão Diária Aceitável): 40 mg por quilo de peso corporal por dia, o que corresponde a cerca de 10 gotas/kg, no caso de ser líquido, ou de 1 envelope/kg, quando está na forma de pó. A IDA para o aspartame corresponde a uma pessoa de 60 kg que consome entre 500g e 600g de açúcar por dia -Foto: Getty Images
Pode ser consumido por diabéticos, gestantes, crianças e bebês acima de 12 semanas. Contraindicado: quando o aspartame é digerido, ele libera dois aminoácidos, sendo um deles a fenilalanina, daí ele não ser uma alternativa para quem tem fenilcetonúria, uma doença genética relativamente rara resultante da dificuldade do corpo em quebrar a fenilalanina -Foto: Getty Images
ACESSULFAME K: artificial, é derivado do ácido acético. Tem um poder adoçante 180 vezes maior que o açúcar. Isento de calorias, ele não é metabolizado pelo corpo e é totalmente eliminado com a urina. É muito usado em bebidas, chocolates, geleias e gomas de mascar, geralmente combinado a outros adoçantes. Suporta bem altas temperaturas, o que significa que pode ser levado ao fogo. Um senão: ele deixa um gosto residual amargo na boca -Foto: Getty Images
IDA: 15 mg por kg de peso por dia, algo como se uma pessoa de 60 kg tomasse 6 litros de refrigerante zero -Foto: Getty Images
Pode ser consumido por diabéticos e grávidas. É contraindicado para quem tm problemas renais, pois contem potássio em sua fórmula -Foto: Getty Images
CICLAMATO: artificial, é derivado do petróleo. É entre 30 e 40 vezes mais doce que o açúcar e tem um sabor semelhante ao dele, mas deixa um leve gosto residual. Não tem calorias e pode ir ao fogo -Foto: Getty Images
IDA: 11 mg/kg de peso por dia -Foto: Getty Images
É contraindicado para hipertensos por conter sódio em sua composição -Foto: Getty Images
SACARINA: artificial, também é derivada do petróleo. Primeiro adoçante sintético descoberto (1878), não tem calorias e pode ir ao fogo. Seu poder adoçante é 500 vezes maior que o açúcar, mas deixa um sabor residual amargo quando em altas concentrações -Foto: Getty Images
IDA: 5 mg/kg por dia -Foto: Getty Images
Pode ser consumida por diabéticos e grávidas. Contraindicado: para hipertensos, por conter sódio em sua composição. Deve ser evitado por grávidas, pois ainda há escassez de estudos que apontem os riscos para o feto -Foto: Getty Images
STÉVIA: o adoçante natural é extraído das folhas da stévia. Isento de calorias, tem um poder adoçante 300 vezes maior que o do açúcar. Pode ir ao fogo, realçando o sabor dos alimentos -Foto: Getty Images
IDA: 5,5 mg/kg de peso corporal por dia -Foto: Getty Images
Contraindicado: não há nenhuma contraindicação, ou seja, pode ser consumido por qualquer pessoa -Foto: Getty Images
FRUTOSE: natural, é extraída de frutas e do mel. Com um poder adoçante 173 vezes maior que o do açúcar, fornece 4 calorias por grama e não deve ir ao fogo, pois derrete -Foto: Getty Images
IDA: não há, mas não se pode esquecer que cada grama desse adoçante fornece 4 cal -Foto: Getty Images
Contraindicado: em excesso, ela pode causar o aumento dos triglicérides sanguíneos, portanto não é indicada para quem já tem excesso deles no sangue. Estudos feitos em 2009 também revelaram que o consumo de mais de 74 g de frutose por dia (algo como 2,5 latas de refrigerante) leva ao aumento da pressão arterial. Não há nenhum problema em consumir frutas, mesmo que coma um caminhão delas. As frutas possuem outras substâncias que neutralizam quaisquer efeitos negativos da frutose -Foto: Getty Images
LACTOSE: natural, é extraída do leite. Com poder adoçante 15% maior que o do açúcar, fornece 4 cal por grama e não adoça quando levada ao fogo. É contraindicado para quem tem alergia ao leite e derivados -Foto: Getty Images
IDA: não há, mas o adoçante é calórico e, se consumido em excesso, pode dar diarreia -Foto: Pixabay
XILITOL: São álcoois de açúcar, líquidos produzidos a partir da sacarose, glicose e amidos artificialmente. Não são totalmente absorvidos pelo corpo, daí fornecerem menos calorias do que o açúcar usado no dia a dia. Por isso eles também são chamados de adoçantes de baixa energia. O sorbitol, que fornece 4 cal/g, tem a metade da doçura do açúcar comum, o manitol, com um teor de energia de 2 cal a cada grama, cerca de 40%, e o xilitol, com um conteúdo calórico de 4 cal por grama, é tão doce quanto. Podem ser consumidos por diabéticos -Foto: Pixabay
IDA: a OMS não colocou limites para o consumo de sorbitol e de xilitol. Para o manitol, a recomendação diária é de entre 50 e 150 mg por quilo de peso corporal -Foto: Pixabay
Contraindicado: se consumidos em excesso, caso do sorbitol (mais de 50 g por dia) e do manitol (mais de 20 g diárias), podem causar diarreia e gases. Isso é bem comum em quem costuma comer produtos diet, os quais contêm esses adoçantes em suas composições, exageradamente -Foto: Pixabay
Já sabe quais adoçantes artificiais são mais indicados para sua dieta? Então não deixe de compartilhar com os amigos essa dica.
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