Planos alimentares que prometem emagrecimento rápido e outros benefícios para a saúde sempre atraem atenção de quem deseja perder peso. A dieta cetogênica é uma deles que está sendo bastante falado por conta de sua eficácia.
Ela é caracterizada pela ingestão limitada de carboidratos (cerca de 20g por dia), grande quantidade de gorduras e poucas proteínas. A proposta da dieta cetogênica é fazer com que o indivíduo entre em estado de cetose, que consiste em utilizar os corpos cetogênicos presentes no sangue como fonte de energia.
Dieta cetogênica aliada no tratamento para mal de Parkinson:
Esse plano alimentar é eficaz no tratamento das doenças neurológicas, um dos principais fatores é a capacidade do sistema nervoso central em metabolizar os corpos cetônicos (produtos da metabolização da gordura), como explica a Dra. Márcia Simões. “Isto que altera a bioquímica dos neurônios inibindo o excesso de excitação deles e induz a um efeito protetor, o que é útil em diversas doenças neurológicas como epilepsia, Alzheimer e o Parkinson”.
O Parkinson é uma doença do sistema nervoso central que acontece por níveis diminuídos de dopamina. Os sintomas são vários como: tremores, postura prejudicada, rigidez e dificuldade para andar e escrever. Em um estudo controlado, sete pessoas com o mal seguiram uma dieta cetogênica por um mês. Após esse período cinco deles demonstraram em torno de 43% de melhora dos sintomas descritos.
O uso da dieta cetogênica como forma de tratamento é antigo existem relatos da época de Hipócrates e no novo testamento, porém acabou sendo deixada de lado com o passar do tempo. Agora ela volta a ser foco de diversos estudos da atualidade. Como forma de tratamento, ele tem registros a partir da década de 20, onde foi utilizada para a epilepsia.
Segundo a Dra. Márcia Simões, antes de iniciar qualquer dieta restrita como essa, é fundamental a avaliação de um especialista.
Confira outros benefícios e o que você precisa saber da dieta cetogênica:
- EMAGRECIMENTO: perda acelerada de gordura corporal -Foto: Pixabay
- ÂNIMO: aumento de disposição e clareza mental -Foto: Shutterstock
- FOME: controle natural da fome e apetite -Foto: Shutterstock
- MÚSCULOS: potencialização da resistência atlética e recuperação muscular-Foto: Shutterstock
- EPILEPSIA: grande ajuda para controle da epilepsia -Foto: Pixabay
- ALZHEIMER: melhoras para quem tem o mal de Alzheimer -Foto: Shutterstock
- CÂNCER: potencial auxílio na luta contra o câncer -Foto: Pixabay
- DIABETES: potencial reversão do diabetes tipo 2 (sempre com acompanhamento médico) -Foto: Pixabay
- GORDURAS BOAS: não é uma dieta rica em proteínas, mas prioriza a ingestão de gorduras naturais (manteiga, azeite de oliva, óleo de coco, banha de porco, gordura das carnes, laticínios etc) -Foto: Shuttertock
- FOLHAS E FRUTAS: a cetogênica não se define pelo consumo zerado de carboidratos, mas sim pela sua redação. Ou seja, o consumo de folhas e legumes de baixo índice glicêmico são bem-vindos, além de evitar “substâncias comestíveis”, que são os refinados, processados e modificados -Foto: Pixabay
- CARBOIDRATO: período de adaptação: a maioria das pessoas exagera nos carboidratos. Quando se decide começar uma dieta como a cetogênica, é necessário ter em mente que seu corpo, hormônios e metabolismo precisarão de um tempo para se adaptarem. Tipicamente o período de adaptação inicial dura cerca de 2 semanas. Atletas podem levar até alguns meses. Ou seja, se a dieta for iniciada e você não sentir disposição, tenha em mente que o seu corpo precisa de tempo para se reorganizar de acordo com este seu novo estilo de vida -Foto: Pixabay
- CONTRAINDICAÇÃO: lembre-se sempre de fazer qualquer mudança alimentar com acompanhamento de um profissional capacitado. Por enquanto não existem contraindicações gerais dessa dieta, afinal, é simplesmente um estilo de vida alimentar baseado em alimentos verdadeiros e nutritivos e limitado em farináceos, grãos, açúcares e carboidratos densos, pessoas em casos especiais precisam sempre ter um cuidado especial, como diabéticos, crianças, mães amamentando ou pessoas com distúrbios alimentares -Foto: Shutterstock
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Fonte: Rodrigo Polesso, especialista em nutrição otimizada para saúde e bem-estar e líder do movimento Tribo Forte
